domingo, 1 de fevereiro de 2009

Me distraio e me destruo!

Muitas vezes, algo é vagarosamente incluído na mente das pessoas.
E isso que ontem já não tinha tanta importância, hoje é tratado como uma tempestade que se forma aos poucos e quando percebemos, já está chovendo canivetes.
E eu, vou ficando cada vez mais confusa.
Cada vez mais sem saber o que fazer.
Cada vez mais sem sentido.
Acontece que eu diariamente, me perco no mundo dos meus medos.
Sigo em direção à tudo aquilo que um dia me causou ou causa insegurança, e por mais que eu tente correr ao contrário, sempre dou de cara com isso tudo.
Meu coração dispara.
A essa altura, já consigo sentir nitidamente o meu sangue correndo entre as minhas veias.
Me reviro sobre os lençóis.
Me distraio e me destruo.
Quando penso estar segura embaixo da minha cama, me acho, jogada às traças para que façam comigo o que bem quiserem, no banheiro da vizinha quando fui pegar uma xícara de açúcar.
Triste ilusão.
Triste solidão.
Triste falta de coesão.
É só o que posso dizer da vida de um pobre alguém que paga pelos preconceitos alheios.
É só o que é preciso para se viver na merda.
Miseravelmente falando, todos vêem a vida como algo muito menor e menos valoroso do que ela realmente é.
Contradição!
Um dia cansa.
Um dia você cansa de ver como as pessoas reclamam.
Nada, nunca está bom, sempre tem algo a ser mudado, sempre tem algo incomodando.
E assim, dia-a-dia, passo a passo, eu vou cada vez mais, me afogando em lágrimas de dor, que escorrem repetida e dolorosamente pelo meu rosto marcado pelo tempo, violência e solidão.
E essa, ou “isso” melhor dizendo, foi o que me ensinaram, e quando perguntei se tinha um nome, me responderam sem medir palavras...
...Isso, se chama VIDA!

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