quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Thinking in my life...

Tava pensando em como seria minha vida daqui pra frente.
O que eu poderia mudar a partir de agora?
Será que o mundo espera algo de mim?
Será que eu tenho algo bom pra oferecer à alguém?
Às vezes as pessoas me surpreendem.
Ok, isso quase nunca acontece.
Às vezes eu acho que penso muito além do que a criatividade das pessoas pode ir.
Não que eu seja melhor do que você, mas isso também não quer dizer que você é melhor do que eu.
A vida é um ciclo.
Aqui ninguém tem muito o que oferecer e se ninguém te quer, a terra há de comer.
A vida é feita de escolhas, portanto, faça logo a sua.
Mas, escolher o que exatamente?
No que a vida daquele homem que estava hoje de manhã naquele metrô lotado, lendo um jornal, vai mudar na minha?
O fato de eu saber muito e nada ao mesmo tempo, influi no modo de viver que as pessoas estão pensando em ter daqui a uns anos no Tibet?
Mas onde fica mesmo o Tibet?
A realidade é que nem tudo nos é dado, a vida nos dá a isca, qual seria a graça se não pescássemos nós mesmos essas sardinhas insólitas que podemos chamar de “diferentes situações cotidianas em ambientes distintos”?
É como ir a uma discoteca onde não tem música.
Eu particularmente conhecia o cinema mudo, não sabia que já inventaram a balada muda.
Bom, graças a Deus ninguém ainda conseguiu essa façanha.
Às vezes quero sumir.
Mas é difícil entender o ser humano.
As pessoas querem sumir para ficar sozinhas, eu não sumi por falta de companhia.
Normal!
A vida é uma grande contradição.
Se eu sumisse sozinha, com quem conversaria?
Para quem falaria que estamos perdidos?
Com quem ficaria horas olhando as estrelas sobre nossas cabeças, dizendo que isso é loucura, mas não importa, para mim, loucos são aqueles que passam a vida inteira atrás de uma paz espiritual, julgando, questionando e discutindo religiões fazendo assim, um jogo psicológico consigo mesmo, para que seu ego se sinta cada vez mais em seu ápice de alegria e emoção contínua e falsa.
Somos os atores de nossas próprias peças teatrais.
É difícil parar para pensar na vida.
A vida é algo muito complexo, mas, eu gosto de enigmas.
Adoro pensar na minha vida, intercalá-la com a dos outros, comparar modos de se viver, julgar tipos diferentes de vivência, vivenciar com o próximo sua vida após a morte e assim, temos um grande “vidão”.
Acho que não há nada melhor do que pensar naquilo que pode trazer algo de grande valor e aprendizado para si, para o próximo, para o individuo em questão e para aquele que já ficou pra trás.
Viva!
Mas viva com vontade de continuar vivendo uma vida tranqüila mesmo depois da sua morte.
Pense!
Pensar enlouquece, eu sei!
Mas louco é quem diz, que passa a vida toda pensando, mas nunca consegue sair da cova que cavou à si mesmo quando teve a ridícula mania de achar que todos estavam contra ele, virando assim as costas para alguém que não teve a oportunidade nem mesmo de dizer seu nome.

Nenhum comentário: