quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Stop!

Parei por 1 minuto.
O tempo parecia nunca ter passado diante daquilo que estava a minha frente.
Revivi assim, o dia em que te conheci.
Meus pensamentos vão longe.
Busquei nas lembranças de um passado que marcou em minha vida, algo que fizesse com que eu me lembrasse de você com alegria pelo que vivemos, e não com ódio pelos transtornos de uma relação incompleta.
E consegui!
Não adianta, não importa tudo o que aconteceu.
Por que meu coração insiste em acreditar em você?
Eu não consigo evitar!
Na maioria das vezes eu realmente quero, mas eu não consigo, não consigo sair de algo que me prende a esse passado ao qual nem de falar eu gosto, mas não por ter sido ruim, mas por eu achar que nunca mais eu seja capaz de amar alguém tanto quanto amei naqueles tempos.Bons tempos.
É que nem tudo o que temos é eternamente nosso.
O fato é esperar que a vida prepare algo para nós e assim, paramos então com essa busca ao amor eterno.É uma espécie de caça ao tesouro.
Você procura por alguém uma grande parte da sua vida e quando finalmente pensa que encontrou, esse mesmo alguém é tirado de nós da mesma forma com que chegou, sem mais nem menos, sem mesmo que consigamos entender aquilo que está acontecendo.
Frustração!
Depressão!
Inferioridade!
Passamos então a achar que nada mais faz sentido e que se for o caso, já podemos encerrar nossa missão nesse lugar incrédulo, sem graça e com um tom de cinza.
Achamos que as coisas já estão correndo de nós, enquanto corremos atrás delas um pouco mais do que realmente devíamos.
E você se olha no espelho e já não vê mais a mesma pessoa de antes.
As pessoas te olham com um ar de dó na rua e você não encontra mais refúgio sem um copo de algo que te deixe alcoolizado o resto da noite fria, cruel e insana que se fez depois de mais um longo e cansativo dia de trabalho, onde ainda somos obrigados a engolir a seco as coisas que ouvimos das pessoas que possuem um cargo um pouco acima do seu.
E você passa a se preocupar com coisas talvez insignificantes, mas que fazem parte desse ciclo vicioso e rotineiro que levamos.
Acabam os cigarros.
Acaba a inspiração.
Acaba a vontade de seguir.
Acabam as soluções.
E agora?
O fato não é esquecer, é se acostumar e se conformar, com uma situação supostamente suportável.
Um dia nós nos obrigamos a cair na real e nos acostumamos a viver sem aquilo que nunca devia ser nosso.
E assim a vida continua, gole por gole, trago por trago, mas tudo na vida um dia passa, tudo tem um lindo e indigesto fim.

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